Trilho
Serra Amarela
Distância Distância:34916 metros
Dificuldade Dificuldade: Elevado
Durao Durao: 24 horas
Etapa 01
Ermida - Cutelo
Distância Distância: 9.294 metros
Dificuldade Dificuldade: Mdio
Durao Durao: 6 horas
Etapa 02
Cutelo - Vilarinho da Furna
Distância Distância: 8.647 metros
Dificuldade Dificuldade: Mdio/elevado
Durao Durao: 6 horas
Etapa 03
Vilarinho da Furna - Louria
Distância Distância: 8.967 metros
Dificuldade Dificuldade: Elevado
Durao Durao: 6h30m
Etapa 04
Louria - Ermida
Distância Distância: 8.001 metros
Dificuldade Dificuldade: Mdio
Durao Durao: 5 horas
Ficha tcnica da etapa
01
Cutelo - Vilarinho da Furna
Ficha tcnica da etapa
O TRILHO INTERPRETATIVO DA SERRA AMARELA APRESENTA ALGUNS PROBLEMAS DE SINALIZAÇÃO, PELO QUE NÃO ACONSELHAMOS A SUA UTILIZAÇÃO SEM UM GUIA QUE CONHEÇA O LOCAL. PODE AINDA RECORRER À AJUDA DO GPS (FICHEIRO GPX).                                                                                                               ALERTA ETAPA 3: O TROÇO ENTRE O PAREDÃO DA BARRAGEM E A ALDEIA DE VILARINHO DA FURNA PODE FICAR CONDICIONADO PELA SUBIDA DO NÍVEL DA ÁGUA DA ALBUFEIRA, NÃO PERMITINDO A PASSAGEM DOS CAMINHEIROS PELO CAMINHO.                                                                                                Recomendações:     Lembre-se de que as atividades na montanha envolvem diversos riscos. É por isso importante agir com consciência, sobretudo quando o território é desconhecido ou quando não se domina a atividade. Uma das regras mais importantes é ter sempre em consideração as previsões meteorológicas, evitando a montanha nos dias em que se prevê a ocorrência de chuva, trovoadas e nevoeiros. Não menos importante é ter sempre alguém informado sobre a sua localização na montanha (comunicação do percurso previsto) e ir sempre acompanhado. Nunca vá sozinho para a montanha, mas se o fizer informe alguém. Quando regressar, comunique-lhe que terminou a atividade. Consulte as princpais recomendações e conduta na secção "Normas de conduta".                                                                                                                                                                                                     Entidade promotora: Município de Ponte da Barca e Município de Terras de Bouro
Extensão: 8.647 metros
Grau de dificuldade: Médio a elevado
Tempo de duração: 6 horas
Início: Aglomerado populacional de Cutelo (município de Terras de Bouro)
(41°46’21.34”N/ 8°14’59.00”W)
Fim: Barragem de Vilarinho da Furna (município de Terras de Bouro) (41°45'51.50"N/ 8°12'39.61"W)

Nota: O percurso pode ser realizado no sentido inverso (Barragem de Vilarinho da Furna - Cutelo)   
02
Cutelo - Vilarinho da Furna
perfil topogrfico
3.1
Pontos de interesse
Carvalhal

Neste ponto pode-se observar o carvalhal que se encontra em redor de Cutelo. É dominado pelo carvalho-alvarinho (Quercus robur) e conta com a presença abundante de azevinho (Ilex aquifolium), espécie protegida em Portugal. No carvalhal é possível observar o corço (Capreolus capreolus), símbolo do Parque Nacional, embora seja difícil de o ver porque é um animal muito tímido. As aves como o açor (Accipiter gentilis), o pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major), o chapim-preto (Parus ater) ou o gaio-comum (Garrulus glandarius) são bem mais fáceis de observar.
 

Pontos de interesse
Contraste do mosaico agro-florestal de Cortinhas com uma zona de matos
3.2
Contraste do mosaico agro-florestal de Cortinhas com uma zona de matos


Deste local pode-se observar um grande contraste entre o mosaico agroflorestal de Cortinhas e a zona de matos que se encontra a norte. O mosaico agro-florestal apresenta uma paisagem muito mais diversa do que a zona de matos pois além de campos cultivados, também há lameiros para pastagem e produção de feno, carvalhal e até pequenas manchas de matos. Estas áreas costumam ter uma grande biodiversidade pois proporcionam vários habitats diferentes que podem acolher muitas espécies. O lobo (Canis lupus) é um desses exemplos, apesar de não ser exclusivo dos matos. Esta espécie, está classificada como “Em Perigo“ em Portugal, mas no Parque é onde se encontra uma maior densidade de alcateias. Todavia, como é uma espécie principalmente noturna ou crepuscular é muito difícil de a observar. Podemos no entanto constatar a sua presença pelos seus dejetos que se assemelham aos dos cães grandes, embora possuam pelos.

 



3.3
Pontos de interesse
Morfologia grantica; Cruciforme


Nesta plataforma, na margem esquerda do Rio da Cruz, à cota de 855 metros, existe uma gravura num afloramento. Trata-se de um cruciforme, cujos contornos se assemelham a uma cruz latina, que é o único motivo gravado. De datação desconhecida, poderá servir um propósito funcional, de divisão do espaço, talvez administrativo ou de pastoreio. Poderá ser uma forma de sacralização do lugar, ou porque este já era um espaço simbólico e foi alvo de cristianização em períodos históricos, ou porque algum evento marcante, contemporâneo da gravura, levou à sua realização. Neste local pode-se observar para norte a morfologia granítica sintectónica que geralmente apresenta relevos mais suaves do que a morfologia granítica pós-tectónica da Serra do Gerês. Dois dos relevos mais facilmente observáveis a sul, na serra do Gerês, são o Tonel e o Cabeço da Calcedónia.

 



Morfologia grantica; Cruciforme
Pontos de interesse
Casarotas
3.4

Na área da Chã do Salgueiral identificam-se diversos abrigos de montanha, construídos em granito, cuja origem e função exatas continuam ainda hoje envoltos em mistério. Poderia ser uma antiga branda da população de Vilarinho, semelhante a muitas outras dispersas pela Serra Amarela. Mas, e sobretudo pela sua localização, estas estruturas poderiam ser, como defendem autores como Rosa Fernanda Moreira da Silva, parte de um sistema defensivo desta zona de portela, que seria complementado pela existência de uma trincheira, vestígio que também se parece identificar nesta zona e que, em conjunto com outras estruturas, faria a defesa da Portela da Serra Amarela.
 

3.5
Pontos de interesse
Barragem de Vilarinho


A construção da Barragem de Vilarinho iniciou-se em 1968 e prolongou-se por quatro anos. No ano de 1972 a barragem e o circuito hidráulico ganharam a sua forma definitiva. Esta barragem localiza-se no Rio Homem, um afluente da margem direita do Rio Cávado, 600 metros a montante da confluência do Rio Homem com a Ribeira de Gemesura. É do tipo abóbada assimétrica de dupla curvatura, com noventa e quatro metros de altura. O coroamento, a uma cota de 570 metros, é transitável e desenvolve-se por cerca de 400 metros de extensão. Em 1971 o muro da barragem já estava concluído e a albufeira começou a crescer, submergindo a aldeia de Vilarinho da Furna. No total foi submersa uma área de 344 ha de albufeira, numa bacia hidrográfica de 77 km2, com a bacia principal do Rio Homem e as bacias secundárias do Rio Brufe, Ribeiro de Gemessura, Ribeiro do Campo do Gerês e Ribeiro de Freitas.

Muito perto deste ponto encontra-se o Centro Interpretativo de Vilarinho da Furna (localizado junto à estrada, na margem esquerda da albufeira, a poucos metros do paredão da barragem). Visite-o e conheça um pouco mais sobre a história desta aldeia submersa pelas águas da barragem.

 



Barragem de Vilarinho
Trilho
Serra Amarela
Etapa 01
Ermida - Cutelo
Etapa 02
Cutelo - Vilarinho da Furna
Etapa 03
Vilarinho da Furna - Louria
Etapa 04
Louria - Ermida
 
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