PERCURSO PRINCIPAL -
Percurso dos Romeiros


NOME DO PONTO - Urzais-tojais 3 e Carvalhal

CONCEITO - Património Natural


Estes urzais formam o habitat 4030pt3 (Urzais ou urzais-tojais mediterrânicos não litorais), dominado no Parque Nacional por urzes ou pelo tojo-molar (Ulex minor), estando enquadrado nas charnecas secas europeias. Estas espécies, vulgarmente designadas de matos, são beneficiadas pela presença de rochas ácidas e precipitação moderada a elevada, mas sobretudo pelos fogos relativamente frequentes. Neste local concreto existem várias espécies de urzes como a queiró (Erica umbellata) e a torga (Calluna vulgaris), mas a espécie mais abundante é a carqueja (Pterospartum tridentatum). Ao nível da fauna, este habitat apresenta uma elevada diversidade, principalmente nas áreas abertas onde os animais se alimentam. Podem ser encontrados mamíferos como o lobo (Canis lupus), corço (Capreolus capreolus) e o javali (Sus scrofa), aves como a felosa-do-mato (Sylvia undata) e o cartaxo-comum (Saxicola torquata) ou répteis como a lagartixa-do-mato (Psammodromus algirus), a víbora-cornuda (Vipera latastei) e a víbora-de-seoane (Vipera seoanei).

Em frente podemos observar um carvalhal enquadrado no habitat 9230 – carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica. Os carvalhais de Castro Laboreiro tal como os do Planalto da Mourela destacam-se por apresentarem árvores cobertas de líquenes, indicador de um ambiente com uma poluição atmosférica muito reduzida. As árvores mais abundantes são o carvalho-negral (Quercus pyrenaica), o carvalho-alvarinho (Quercus robur) e o vidoeiro (Betula celtiberica). Ao nível dos animais podemos encontrar algumas espécies como os já mencionados lobo e corço, mas também muitas outras específicas deste habitat como a ógea (Falco subbuteo), mocho-d’orelhas (Otus scops), papa-figos (Oriolus oriolus) ou o gaio-comum (Garrulus glandarius).

 





(«) VOLTAR AOS PERCURSOS